27.3.10

"Deu banzé na bagaça"


Olá caros leitores!

Hoje estou aqui,sem personagens algum,eu Tuane..
vim lhes informar que irei me distanciar das palavras de meu blog por um tempinho,pois como diz o titulo desta postagem "deu banzé na bagaça",bem, não sou adépta a gírias,mas confesso que me apeguei a estas duas,e esta expressão traduz muito bem o que estou passando.


Então para não deixa-los sem companhia até lá,postarei a letra de uma das músicas que mais amo do Lenine(aliás eu amo Lenine);sempre que a escuto me sinto compreendida, sou tomada por conselhos em forma de música e assim acolhida por suas palavras.
Apresento-lhes meu compositor fantástico,filósofo e companheiro:Lenine!



Paciência

Composição: Lenine e Dudu Falcão


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára...


Beijos e paz à todos!

"Jai guru deva. Om."

21.3.10

Falling Slowly-Apaixonando-se Lentamente




Esta é a tradução de uma música que se tornou minha mais nova paixão,letra de Glen Hansard, faz parte da trilha sonora do filme Once-Apenas uma Vez.



Eu não te conheço
Mas eu te quero
Ainda mais por isso
As palavras me escapam
E sempre me enganam
E eu não consigo reagir
E jogos que nunca são
Mais do que parecem
Encerrarão sozinhos

Pegue esse barco afundado
E guie-o para casa
Nós ainda temos tempo
Levante sua esperançosa voz
Você tem uma escolha
Você precisa faze-la agora


Apaixonando-se lentamente
Olhos que me conhecem
E não posso voltar
Emoções que me tomam
E me apagam
E eu fico triste
Você já sofreu o bastante
E guerreou com você mesmo
Este tempo você ganhou
Apaixonando-se lentamente
Cante sua melodia
Eu cantarei junto com você




Eternos dias de primavera para nós!

11.3.10

Minha companheira

O dia se despede de meus olhos, levando aquele que me conforta de toda esta dor,deixando a porta aberta para ela.Ela que vem sorridente e formosa,vem para pisar em minha dor de não te-lo em meus braços,vem para rir de mim,vem para mostrar sua força, para me vencer, para citar as regras do jogo, para me fazer sentir inútil,para apagar de meus olhos todo o brilho que há,lá vem a saudade.Não vem de tão longe, pois ela adora minha companhia,faz questão de me seguir onde vou,de me lembrar sempre de meus passos solitários que já perderam seu rumo.Lá vem ela, me forçando a me agarrar a lembraças que me confortam e ao mesmo tempo me maltratam, são cheiros, objetos, música(sua bela voz sempre me conforta), são fotos e fatos que aliados a ela me destróem aos poucos,perco e ganho minha vida em questão de segundos, vivo e morro em minhas lembranças,abraço tudo que tenho,sofro com isso,mas tambem me alimento de tudo isso.E ela aqui, comprindo muito bem sua função:fazer me sentir solitária, fazer eu contar os quilômetros de nossa distância,me tornando prisioneira desta condição,sem sela e sem algemas me entrego à ela.Escuto o telefone que não toca,leio palavras que se ausentam, sinto a presença que um dia esteve presente,fechos os olhos e tento procurar o olhar que não me pertence,tento fugir das minhas próprias armadilhas,mas já é tarde demais.Me conformo, e me dou conta que a saudade é a minha única companhia durante minhas longas noites, me fazendo perceber que ela só esta aqui por culpa do amor,transformando-o vilão ao cair da noite.

Nua!

Tenho mil faces, mil maneiras de ser eu mesma, mil formas de me reinventar,mil roupas para vestir, tudo isso esta ao meu alcance, esta aqui na minha frente, disposto a ser usado por mim, abro meu imenso guarda roupas de velhas fantasias;mas hoje eu decido sair nua, sem nada que possa empedir que o mundo me veja, me aprecie, me admire,hoje acordei com a sensação de estar andando sempre na sombra,de me esconder a cada possibilidade de chuva, de nunca ter olhado para cima e ter percebido o quanto eu ainda tenho que escalar, hoje me permiti ir além, sai de meu cercadinho seguro.Meu primeiro contato não foi como eu exatamente esperava, fui reprovada por olhares conhecidos que me desconheceram,pois viam diante de si uma mulher nua, sem suas belas roupas, viam diante de si, apenas eu, sem beleza alguma para lhes oferecer.Mas pensam que eu desisti?negativo,os olhares de reprovaçao alimentaram minha vaidade, minha estética desconhecida, minha beleza adormecida,me fez seguir em frente, desbravar caminhos desconhecidos sem levar minha bagagem, levando apenas meu coraçao,caminho este que quero trilhar com a sede de um aventureiro em busca de seu tesouro perdido!Pois sei que o que há de mais valioso eu carrego comigo mesma:a certeza de conhecer e admirar minha propria nudez!

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